quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Escolas se recusam a aceitar matricula de criança com deficiência e quando fazem querem cobrar a mais por isso!!!


OPORTUNISMO!
Visitar escolas, analisar as propostas pedagógicas, os valores das matrículas, a estrutura física… A lista de afazeres e preocupações antes do início das aulas parece não ter fim. Mas para os pais de crianças com algum tipo de deficiência, o início do ano letivo, não raro, tem um ainda peso maior. No bolso.O Conselho Nacional de Educação (CNE) determina que as escolas precisam se organizar para atender os alunos com necessidades especiais, assegurando uma Educaçãode qualidade para todos. Mas o custo muitas vezes vai parar na mensalidade da criança com deficiência, o que, para o Ministério da Educação, fere o artigo 5º da Constituição, que diz que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.Para o MEC, a cobrança é ilegal e deve ser denunciada ao Ministério Público.Promotora da 6ª Promotoria de Defesa da Cidadania de Jaboatão dos Guararapes, Isabela Bandeira defende que a cobrança de taxas extras é uma forma de diferenciação.
“É algo que precisa ser coibido. Estamos querendo uma Educação inclusiva e essa cobrança é uma forma de colocação de obstáculos”, opinou.Recentemente, o Ministério Público do Piauí seguiu na mesma direção. A Promotoria de Defesa da Pessoa com Deficiência deu um prazo de 60 dias, a partir do início do ano letivo, para as escolas particulares tirarem do contrato taxas adicionais eventualmente cobradas de alunos com deficiências.Escolas particulares não estão prontas para incluir
Unicef: Um terço de crianças fora da escola tem algum tipo de deficiência
A professora da Universidade de Pernambuco (UPE) Sandra Vieira resolveu entrar na Justiça. Seu filho, Eduardo Vieira, tem síndrome de Down. O menino estudou no Colégio Apoio desde o maternal.Em 2008, quando precisou cursar o infantil pela segunda vez, a instituição começou a cobrar uma taxa extra para colocar uma auxiliar de classe individualizada acompanhando Eduardo durante metade do horário de aula. Em 2009, o garoto passou a cursar o 1º ano.
Era um período importante, de alfabetização, e o colégio informou a Sandra que seu filho precisaria de acompanhamento da auxiliar de classe por tempo integral. Em cifras, isso significou pagar o dobro da mensalidade cobrada dos demais alunos.Na ação, que ainda tramita na Justiça, a mãe de Eduardo pede R$ 18,2 mil como ressarcimento das taxas extras cobradas, com correção monetária. Mas Sandra quer mais. Quer que o caso siga de exemplo e beneficie outras crianças.Sócia fundadora e diretora pedagógica do Apoio, Rejane Maia defendeu a posição da escola. Segundo ela, só pagam taxas extras as crianças que necessitam de auxiliar de classe individualizada ou professora acompanhante pedagógica. Dos 1.080 alunos da instituição, 120 têm necessidades especiais e 30 pagam por essa assistência a mais.Para Rejane, a legislação brasileira não proíbe a cobrança. “A gente nunca excluiu ninguém, mas na hora em que há 30 alunos demandando profissionais extras, o custo fica muito alto. Para incluir bem, a gente tem custo. Se a gente colocar esse custo nas mensalidades de todos, a mensalidade vai para um patamar inviável. Se encararmos todo o ônus, ficamos inviabilizados de incluir (alunos com necessidades especiais) na proporção que a gente inclui”, disse.O posicionamento do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de Pernambuco, que representa as escolas particulares, segue a mesma linha. “Não achamos que seja uma taxa extra. Mas há serviços mais qualificados que requerem um custo maior. Como são, normalmente, individualizados, há um impacto naquela mensalidade específica”, disse o presidente José Ricardo Diniz.
Menino teve matrícula recusada
Às vezes, a única forma de garantir que os direitos das pessoas com deficiência não sejam violados é mesmo recorrendo ao Ministério Público e à Justiça. Foi o que fez nesta semana a família de João Gabriel, uma criança cega. A mãe do menino de cinco anos, Viviana Polo Norte, quis matriculá-lo no Viver Colégio e Curso, escola particular localizada em Candeias. Ela diz que a escola se recusou a receber a inscrição do menino.A direção, em nota de esclarecimento publicada no site do colégio, se defende afirmando que informou à mãe que o colégio “não dispõe de profissional capacitado e de material adequado para proporcionar as melhores condições de ensino aprendizagem para uma criança com restrições visuais” e que “caso a criança fosse matriculada nas condições atuais, ela não receberia a atenção que o colégio gostaria de proporcionar”.O caso está sendo investigado pela 6ª Promotoria de Defesa da Cidadania de Jaboatão dos Guararapes, onde foi aberto ontem um Procedimento Preparatório (PP), para apurar os fatos. Os primeiros depoimentos devem começar a ser colhidos na próxima semana. O advogado da família, Fred Pinheiro, vai aguardar o posicionamento da promotora Isabela Bandeira para entrar com uma ação cível na Justiça.
Resoluções do Conselho Nacional de Educação determinam que a Educação especial é parte integrante da Educação regular, devendo ser prevista no projeto político pedagógico da unidade escolar, e que as escolas da rede regular de ensino devem dispor de professores das classes comuns e da Educação especial capacitados e especializados para o atendimento às necessidades educacionais dos alunos. Recusar ou procrastinar a inscrição do estudante são crimes puníveis com reclusão de um a quatro anos. (Juliana Colares).
Fonte: Diário de Pernambuco
Texto extraído  do Blog :  http://www.deficienteciente.com.br/

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Guilherme levantou-se no berço sozinho...


Bem como as coisas graças a Deus estão cada vez melhor, fico muito feliz em poder vir aqui e somente contar coisas boas, em pensar que em algum tempo atrás nós não víamos luz no fim do túnel, hoje ver cada vitoria do Guilherme é sem duvida o melhor sentimento da minha vida.
Nosso herói esta cada dia melhor, começamos a escolinha ele está na APR da Getulio Vargas, Uma escola linda com profissionais dedicadíssimos que fazem um trabalho lindo, isso só aumentou minha vontade de trabalhar com educação especial dá vontade de morder cada um rsrsrs... Mas irei dedicar o próximo post a escola vou tentar reunir o máximo de informações que eu conseguir.
Guilherme como sempre está cada dia nos ensinando mais agora ele consegue levantar sozinho, quando vi não consegui acreditar que aquilo estava acontecendo, foi um misto de alegria, surpresa, foi um sensação maravilhosa, quis compartilhar com todos e acabei postando o acontecido na minha pagina no facebook, recebemos muitas mensagens de apoio e carinho e isso é extremamente importante você saber que existem pessoas que torcem pelo seu filho que acompanham sua luta e que vibram com sua vitória, Guilherme é um exemplo de superação, de quando foi desenganado pelos médicos até hoje, só nos mostra a cada dia como não podemos afirmar com ciência o que pertence a Deus pois milagres acontecem...e ele é um com certeza. Eu como mãe algumas vezes cheguei a pensar que Deus estava me castigando... por que me dar um filho assim o que eu teria feito de tão errado que precisasse sofrer tanto...Hoje vejo o quão grande é o amor de deus por mim, pois acredito que não seja para qualquer um que Deus dê esse presente que ele me deu essa oportunidade de evoluir como pessoa, de poder enxergar a vida com mais amor mais leveza, de poder sentir o Seu poder em cada dia da minha vida, em poder perceber que por mais que dificuldades existam eu tenho em meus braços a prova do amor mais puro de Deus. Hoje eu agradeço pelo Guilherme pois ele me fez nascer novamente, me fez ver o mundo a minha volta e não somente olhar. Tenho a certeza que eu sou muito mais dependente dele do que ele de mim.